Uso do simulador de direcao deixa de ser obrigatório nas autoescolas do RS
Medida torna
valor do curso ofertado pelos CFCs do Estado mais atrativo
Você já deve saber
que o uso do simulador de direção veicular deixou de ser obrigatório nas
autoescolas do Rio Grande do Sul, mas o que a facultatividade das aulas práticas
com o equipamento nos Centros de Formação de Condutores do Estado representa?
A conta é
simples: o fim desta obrigatoriedade torna mais viável o investimento para obtenção
da Carteira Nacional de Habilitação para novos motoristas, já que hoje este
custo no RS é o mais alto do país.
Por outro lado, para
pagar um valor mais em conta, alunos em busca da expedição da primeira CNH
abrirão mão dessa possibilidade de aprendizagem tão necessária para quem nunca teve
contato com um automóvel.
Quando optar pelo uso do simulador
A experiência de
sentar no lugar do motorista, pegar no volante, manusear câmbio, embreagem,
luzes e simular a condução de um carro é um momento de descoberta para quem
busca conquistar a categoria B, como recém-habilitado, mas desconhece
totalmente o funcionamento básico de um veículo automotor.
Quando tudo é
novidade, ter 20 horas de aula no simulador, que são o período mínimo de
prática estabelecido pelo Contran, tornam-se insuficientes diante de tantas
informações que precisam ser absorvidas pelos futuros condutores.
É preciso estar
ciente de que existindo a necessidade de contratação de mais carga horária, a
economia inicial desaparece, ficando “elas por elas”. Por isso, a recomendação
é de avaliar os conhecimentos prévios do novo motorista, antes de dispensar o
uso do simulador no processo de obtenção da habilitação.
Quando acabou a obrigatoriedade do simulador no Rio
Grande do Sul?
O Tribunal
Regional Federal da 4ª Região acabou com a obrigatoriedade do simulador de
direção veicular em aulas práticas para obtenção da Carteira Nacional de
Habilitação durante julgamento realizado em 31 de maio. A decisão dos
desembargadores do TRF4 mantém os efeitos da Resolução 778/2019, do Conselho
Nacional de Trânsito, que torna facultativo o uso do equipamento para a expedição
do documento.
A mudança se
tornou necessária, uma vez que a exigência do sistema de simulação foi
identificada como um dos fatores que tornam a CNH do RS a mais cara de todo o
Brasil. Com a facultatividade do seu uso, que já acontece nos demais estados
brasileiros, os gaúchos que buscam pela primeira habilitação passam a ter um
alívio no bolso.